2018 chegou ao fim e, finalmente, podemos virar a página para dar início ao novo ano! Mas antes de começar com metas, listas e desafios, que tal relembrar os melhores momentos do meu 2018 literário? Em dezembro, postei as minhas dez leituras preferidas lá no Instagram, mas como gosto de ter registros um pouco mais elaborados decidi escrever este post para poder explicar melhor as coisas.
Não li tanto quanto gostaria, mas li o suficiente. E o melhor de tudo é que não aconteceu de eu odiar completamente alguma leitura; ou seja, 2018 foi um ano de 3 estrelas para cima! Agora, sem mais delongas, vamos aos felizardos escolhidos como os melhores livros que li no ano passado!
As leituras não estão em ordem de preferência, apenas as organizei de forma cronológica.
Michael Jackson: A magia e a loucura (J. Randy Taraborrelli)
Sinto que falei bastante sobre esse livro e sobre seu assunto central ao longo de 2018. Nunca escondi de ninguém o quanto gosto de ler sobre personalidades marcantes do entretenimento e ler sobre aquele que considero o maior artista de todos os tempos foi uma experiência incrível. Não só porque gostei de saber sobre acontecimentos de sua vida, mas também porque me fez perceber o quanto gosto de tudo o que Michael Jackson representa e o quanto um artista como ele faz falta. Ainda quero falar melhor sobre a leitura, mas enquanto isso não acontece, já deixo aqui a minha recomendação. Leitura indispensável para quem é fã do Rei do Pop.
Esse é aquele livro que, mesmo depois de meses, ainda está na minha mente. Tudo na leitura de As Garotas me fascinou e posso dizer com segurança que irei reler algum dia, já que senti uma vontade imediata de fazê-lo logo que virei a última página. Pensando bem, percebo que não tinha como eu não gostar do livro, uma vez que ele é um coming of age ambientado em sua maior parte nos anos 1960 e traz a história de uma menina que se envolve com um culto estilo Família Manson. É o tipo de história que você já começa a ler sabendo que vai ser trágica e, mesmo assim, não consegue não amar tudo a respeito dela.
Uma das minhas metas para 2018 era conhecer Stephen King "de verdade" e não poderia ter escolhido livro melhor! Joyland é um livro curto, mas que reúne tudo aquilo que fez muita gente se tornar fã do King - pelo menos é isso que entendi pesquisando na internet. É uma história com mistério, algum elemento sobrenatural, uma narrativa bastante envolvente, personagens interessantes e intrigantes, além de trazer também um quê de coming of age. Mais um que terminei de ler já sabendo que um dia irei reler.
Eu nem sabia que gostava de mitologia de fadas até ler essa belezinha que só descobri graças ao Kindle Unlimited. A história em si é bem simples e tem ares de contos de fadas moderno, mas tudo é tão fascinante! Logo no início, fui fisgada pela escrita gostosa de Holly Black, que me fez ficar presa à tela do Kindle, e não demorei muito para me sentir completamente imersa naquele universo. Ah, e eu amei os personagens!
Desde que vi o Vitor divulgando a capa do livro lá no Twitter, fiquei curiosa. Aí, quando duas amigas minhas começaram a ler, não perdi a oportunidade de ler junto e que bom que fiz isso, pois amei a leitura. Aqui, o que mais se destacou para mim foi a voz do Vitor. Ele escreve de um jeito dinâmico que envolve o leitor. A história de Jonas e Arthur é uma delicinha de acompanhar e, ainda que o livro aborde temas tristes, ele o faz de forma leve e divertida. Torço muito para que tenha alguma continuação e, principalmente, para que o Vitor escreva mais sobre Bart e Tod.
O desfecho da trilogia que começa em A Rebelde do Deserto foi tudo o que eu imaginei e ainda mais. Até agora fico meio alucinada com a quantidade de informação que a autora colocou no último livro, desde o universo em que a história acontece, passando pela mitologia dos gênios, até o desfecho cheio de reviravoltas. Raramente acontece de eu chegar ao fim de uma trilogia - principalmente young adult - sentindo vontade de ler mais e mais histórias com os mesmos personagens, mas aqui isso aconteceu. Não queria dizer adeus para Amani, Jin, Shazad e toda a magia de Miraji. Recomendo bastante a leitura para quem gosta de fantasia estilo Aladdin e com bastante aventura.
A Incendiária (Stephen King)
Mais um livro do King! Confesso que não havia percebido o quanto gostei de A Incendiária até chegar ao final e começar a sentir saudades dos personagens. A história é cheia de ação, mas, de forma bem curiosa, muitas vezes a narrativa assume um ritmo mais lento. No início, isso me incomodou, mas depois percebi que o livro não era apenas uma história de ficção científica meio Stranger Things, mas sim uma história sobre um pai e uma filha. Os personagens são muito reais, tanto Charlie e Andy, quanto seus antagonistas. Rainbird é assustadoramente fascinante. Recomendo bastante a leitura também!
A Redoma de Vidro (Sylvia Plath)
Ainda que tenha falhado miseravelmente em minha meta dos livros para ler em 2018, consegui, pelo menos, lidar com as pendências de 2017! E ainda bem que o fiz porque A Redoma de Vidro se tornou um dos meus livros preferidos da vida. Já tinha visto pessoas comentando sobre o quão forte era o impacto dessa leitura e, apesar de ter duvidado um pouco, logo me dei conta de que o fiz em vão. Mais uma vez, não tive chances de não gostar do livro, uma vez que aqui também temos uma história coming of age; e, nesse caso, me lembrou O apanhador no campo de centeio (um dos meus livros preferidos também!) em alguns momentos. Porém, sinto que Sylvia Plath foi além, já que também mostra todo o processo em que a protagonista vai, aos poucos, sendo consumida pela depressão. É um livro forte, incômodo e que me deixou muito desconfortável. Mas adorei ter lido. Recomendo para todos.
Minha Lady Jane (Cynthia Hand, Brodi Ashton e Jody Meadows)
Fiquei curiosa em relação a esse livro desde que comecei a vê-lo pelo booktube. Aí, assim que o vi por um preço em conta na Loja Kindle, comprei e salvei para um momento oportuno. E isso aconteceu em outubro, justamente quando começamos a viver um período muito intenso aqui no Brasil e tudo que eu precisava era uma leitura leve, descontraída e que me envolvesse. E foi justamente isso que Minha Lady Jane fez. Aqui temos uma versão alternativa da história real de Lady Jane Grey, também conhecida como a Rainha de Nove Dias, que foi executada. Incomodadas e com a intenção de fazer justiça à Lady Jane, as autoras ambientaram a história em um contexto de fantasia - existem pessoas que se transformam em animais! - e, não só conseguiram dar à protagonista uma história digna, como também o fizeram de forma divertidíssima e mirabolante. Eu amei os personagens, eu amei o senso de humor e, principalmente, eu amei como esse livro me deixou com vontade de me informar mais sobre os Tudor.
Sobre a Escrita (Stephen King)
Foi aqui que percebi que Stephen King é, de fato, especial e merecedor de todos os elogios que recebe. Ainda não terminei a leitura, mas optei por considerá-la de 2018 e uma das melhores porque a metade que já li foi o suficiente para eu perceber que esse livro é um dos favoritos da minha vida e que irei voltar à suas páginas muitas vezes no futuro. Além de contar um pouco de sua história, King compartilha com seus leitores os seus aprendizados ao longo de sua trajetória como escritor e o resultado é uma aula inspiradora tanto para quem quer escrever, quanto para quem está à procura de algum incentivo. Nem preciso dizer que a leitura é recomendadíssima também, né?
A Incendiária (Stephen King)
Mais um livro do King! Confesso que não havia percebido o quanto gostei de A Incendiária até chegar ao final e começar a sentir saudades dos personagens. A história é cheia de ação, mas, de forma bem curiosa, muitas vezes a narrativa assume um ritmo mais lento. No início, isso me incomodou, mas depois percebi que o livro não era apenas uma história de ficção científica meio Stranger Things, mas sim uma história sobre um pai e uma filha. Os personagens são muito reais, tanto Charlie e Andy, quanto seus antagonistas. Rainbird é assustadoramente fascinante. Recomendo bastante a leitura também!
A Redoma de Vidro (Sylvia Plath)
Ainda que tenha falhado miseravelmente em minha meta dos livros para ler em 2018, consegui, pelo menos, lidar com as pendências de 2017! E ainda bem que o fiz porque A Redoma de Vidro se tornou um dos meus livros preferidos da vida. Já tinha visto pessoas comentando sobre o quão forte era o impacto dessa leitura e, apesar de ter duvidado um pouco, logo me dei conta de que o fiz em vão. Mais uma vez, não tive chances de não gostar do livro, uma vez que aqui também temos uma história coming of age; e, nesse caso, me lembrou O apanhador no campo de centeio (um dos meus livros preferidos também!) em alguns momentos. Porém, sinto que Sylvia Plath foi além, já que também mostra todo o processo em que a protagonista vai, aos poucos, sendo consumida pela depressão. É um livro forte, incômodo e que me deixou muito desconfortável. Mas adorei ter lido. Recomendo para todos.
Minha Lady Jane (Cynthia Hand, Brodi Ashton e Jody Meadows)
Fiquei curiosa em relação a esse livro desde que comecei a vê-lo pelo booktube. Aí, assim que o vi por um preço em conta na Loja Kindle, comprei e salvei para um momento oportuno. E isso aconteceu em outubro, justamente quando começamos a viver um período muito intenso aqui no Brasil e tudo que eu precisava era uma leitura leve, descontraída e que me envolvesse. E foi justamente isso que Minha Lady Jane fez. Aqui temos uma versão alternativa da história real de Lady Jane Grey, também conhecida como a Rainha de Nove Dias, que foi executada. Incomodadas e com a intenção de fazer justiça à Lady Jane, as autoras ambientaram a história em um contexto de fantasia - existem pessoas que se transformam em animais! - e, não só conseguiram dar à protagonista uma história digna, como também o fizeram de forma divertidíssima e mirabolante. Eu amei os personagens, eu amei o senso de humor e, principalmente, eu amei como esse livro me deixou com vontade de me informar mais sobre os Tudor.
Sobre a Escrita (Stephen King)
Foi aqui que percebi que Stephen King é, de fato, especial e merecedor de todos os elogios que recebe. Ainda não terminei a leitura, mas optei por considerá-la de 2018 e uma das melhores porque a metade que já li foi o suficiente para eu perceber que esse livro é um dos favoritos da minha vida e que irei voltar à suas páginas muitas vezes no futuro. Além de contar um pouco de sua história, King compartilha com seus leitores os seus aprendizados ao longo de sua trajetória como escritor e o resultado é uma aula inspiradora tanto para quem quer escrever, quanto para quem está à procura de algum incentivo. Nem preciso dizer que a leitura é recomendadíssima também, né?