Anjos à mesa traz Goodness, Shirley e Mercy, anjos criados por Debbie Macomber e que já apareceram em seis outros romances da autora. Porém, os livros podem ser lidos em qualquer ordem. Nesta história, o trio precisa treinar um novo aprendiz, Will, e a ocasião escolhida para visitar a Terra é o dia de Ano Novo.
Na Times Square, faltando pouco tempo para a contagem regressiva, Lucie se encontra perdida, sem saber onde se encontram suas amigas. Cansada de esperar e decidida a ir embora, ela esbarra em Aren e os dois, inesperadamente e inexplicavelmente, se beijam ao soar da meia-noite. Depois de sair da rua movimentada, os dois decidem tomar um café para conversarem e descobrem que foram feitos um para o outro. Pouco sabiam que a maneira inusitada como se conheceram fora resultado de um descuido do jovem anjo Will. E como toda ação tem uma reação, este descuido trará consequências.
Ao constatarem que gostaram muito de se conhecer e de que querem seguir adiante com um relacionamento, Aren e Lucie também percebem que o momento não é o mais apropriado. Ele é novo na cidade e está prestes a iniciar em um novo emprego; ela tem planos de abrir um restaurante nos próximos meses. Ainda assim, Aren propõe que Lucie pense na situação e que se decidir levar a sério a relação, ela deveria encontrá-lo no topo do Empire State Buildind em uma semana.
Imprevistos acontecem, meses se passam e agora Lucie e Aren deparam com uma segunda chance. E os anjos farão de tudo para ajudá-los...ou quase isso.
O livro traz uma premissa bastante simples e até previsível, o que não impede a possibilidade de uma boa experiência de leitura. Não tinha altas expectativas e/ou esperava encontrar um livro que mudaria a minha vida, de forma que, a princípio, tudo fluiu muito bem. Meus problemas começaram na segunda metade do livro. O tempo todo fiquei com a impressão de que Debbie Macomber criou problemas nas vidas dos personagens para que a história se estendesse; no início, o recurso funcionou, mas aos poucos ficou repetitivo e pareceu enrolação. No fundo, acho que o enredo funcionaria melhor se fosse um conto, ou se tivesse menos clichês.