14 de dezembro de 2013

O Natal de Poirot (Agatha Christie) | Hercule Poirot, livro #20

Em O Natal de Poirot somos apresentados à família Lee e a história tem inicio em 23 de dezembro, quando, às vésperas de natal, o sr. e a sra. Albert Lee se preparam para realizar uma festa que deverá reunir toda a família em sua mansão. Até aí, tudo bem, pois é isso que se espera do natal, certo? Mas a família Lee não é o que a gente chamaria de uma família unida. Além de Lydia e Albert Lee, na mansão também vive Simeon Lee, o patriarca da família que fez sua fortuna na África do Sul. Com a exceção de Alfred, nenhum dos outros filhos de Simeon Lee tem paciência para o pai, que é um homem bastante desagradável e de gênio forte. Ah, os filhos de Simeon Lee também não se dão bem uns com os outros.

Para a festa são esperados os filhos George e David Lee com suas respectivas esposas, Harry Lee - o filho pródigo - , além de Pilar Estravados - neta de Simeon Lee, que perdeu a mãe há um ano e agora deixa a Espanha para viver com a família na Inglaterra - e Stephen Farr, filho de um antigo sócio de Simeon. Após o jantar do dia 23 de dezembro, Simeon Lee é encontrado morto de forma bastante violenta em seu escritório e ninguém parece entender como o crime ocorreu. Para solucionar esse mistério, o superintendente de polícia Sugden é convocado e sim, ele contará com a ajuda de Hercule Poirot. E sim, a ideia é que o crime foi cometido por alguém que estava na festa.

As circunstâncias em que o crime foi cometido o tornam bastante intrigante e praticamente impossível de ser desvendado, e isso é algo que envolve o leitor por horas até que consiga desvendar o grande mistério. E é justamente na solução que a minha frustração surgiu. Durante toda a leitura, me peguei querendo ser Poirot, juntando pistas e formando teorias e nenhuma delas foi a correta. Mas isso não quer dizer que a solução tenha sido surpreendente, porque não foi. Sabe quando a gente pensa, lá pela metade do livro, em uma solução bem óbvia e que acaba descartada porque sabemos que Agatha Christie vai apresentar uma explicação mil vezes melhor? Nesse caso, não há explicação melhor e a solução do crime é justamente a opção óbvia. Aliás, algumas pistas eram tão na cara que até achei que Agatha as tinha colocado lá para confundir...mas errei. No fim, não gostei do crime e achei a solução bem previsível e chata.

Para finalizar, apenas direi que O Natal de Poirot é um livro ok, nem de longe o melhor da autora e não o recomendaria para quem quer conhecer o seu trabalho.✦

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