31 de dezembro de 2014
AS MELHORES LEITURAS DE 2014
17 de dezembro de 2014
Anjos à mesa (Debbie Macomber)
Anjos à mesa traz Goodness, Shirley e Mercy, anjos criados por Debbie Macomber e que já apareceram em seis outros romances da autora. Porém, os livros podem ser lidos em qualquer ordem. Nesta história, o trio precisa treinar um novo aprendiz, Will, e a ocasião escolhida para visitar a Terra é o dia de Ano Novo.
Na Times Square, faltando pouco tempo para a contagem regressiva, Lucie se encontra perdida, sem saber onde se encontram suas amigas. Cansada de esperar e decidida a ir embora, ela esbarra em Aren e os dois, inesperadamente e inexplicavelmente, se beijam ao soar da meia-noite. Depois de sair da rua movimentada, os dois decidem tomar um café para conversarem e descobrem que foram feitos um para o outro. Pouco sabiam que a maneira inusitada como se conheceram fora resultado de um descuido do jovem anjo Will. E como toda ação tem uma reação, este descuido trará consequências.
Ao constatarem que gostaram muito de se conhecer e de que querem seguir adiante com um relacionamento, Aren e Lucie também percebem que o momento não é o mais apropriado. Ele é novo na cidade e está prestes a iniciar em um novo emprego; ela tem planos de abrir um restaurante nos próximos meses. Ainda assim, Aren propõe que Lucie pense na situação e que se decidir levar a sério a relação, ela deveria encontrá-lo no topo do Empire State Buildind em uma semana.
Imprevistos acontecem, meses se passam e agora Lucie e Aren deparam com uma segunda chance. E os anjos farão de tudo para ajudá-los...ou quase isso.
O livro traz uma premissa bastante simples e até previsível, o que não impede a possibilidade de uma boa experiência de leitura. Não tinha altas expectativas e/ou esperava encontrar um livro que mudaria a minha vida, de forma que, a princípio, tudo fluiu muito bem. Meus problemas começaram na segunda metade do livro. O tempo todo fiquei com a impressão de que Debbie Macomber criou problemas nas vidas dos personagens para que a história se estendesse; no início, o recurso funcionou, mas aos poucos ficou repetitivo e pareceu enrolação. No fundo, acho que o enredo funcionaria melhor se fosse um conto, ou se tivesse menos clichês.
15 de dezembro de 2014
Frankenstein (Mary Shelley)
Frankenstein, livro clássico do terror e marco da ficção científica, surgiu de uma forma interessante. Durante uma temporada chuvosa e entediante de férias, Mary Shelley, seu futuro marido e um grupo de amigos - entre eles, Lord Byron - resolveram contar histórias de terror e chegaram ao acordo de que, até o fim da viagem, todos deveriam escrever uma história a ser compartilhada. E foi a partir deste desafio que nasceu Frankenstein ou o moderno Prometeu (título original).
O romance, que traz elementos da literatura de terror gótica e do romantismo, foi publicado pela primeira vez em 1818, quando Mary Shelley tinha apenas 19 anos. No entanto, ao longo de sua vida, a autora fez algumas alterações em sua obra, de forma que a versão que temos hoje e que é considerada como a edição definitiva é a terceira edição, de 1931.
9 de dezembro de 2014
Sobre leituras obrigatórias | Vida de Leitora #08
Claro que, ao introduzir os alunos aos clássicos nacionais, as escolas, além de mostrar uma valorização da nossa literatura, também os apresenta a diferentes contextos que marcaram a nossa história e, consequentemente, a nossa cultura. É inegável que a leitura de clássicos - nacionais e mundiais - proporciona experiências de imersão em diferentes realidades e permite aos leitores uma maior compreensão do mundo, da sua posição nele e da História. Porém, há de se considerar alguns aspectos no que diz respeito a aceitação das obras por parte dos alunos.